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Construtora utiliza modelos do equipamento para monitoramento de evolução das obras e prospecção de novos terrenos
Segundo levantamento feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Brasil alcançou um déficit habitacional de 7,78 milhões de moradias.
Para contornar esse número, recorde na historiado país, uma das saídas é impulsionar o setor de construção civil por meio de inovações em tecnologia – o que possibilita significativos avanços em qualidade de obra e redução de custos.
Com o objetivo de buscar soluções inovadoras para seus projetos, a HM Engenharia, construtora do portfólio da Mover, com atuação no segmento econômico, começou a implementar o uso de Drones DJI (fabricante de drones para uso civil e em tecnologia de imagens aéreas) em suas construções.
Inicialmente focada na fiscalização do andamento das obras por meio de imagens, a área de planejamento da companhia pretende ir além no uso dos drones Phantom 4 e Mavic Pro 2.
Em março deste ano, a construtora iniciou um trabalho com uma consultoria visando utilizar os drones também para a prospecção de terrenos.
Após um período de treinamento de três meses, o equipamento será dedicado a um engenheiro da equipe que, com o objetivo de adquirir novos terrenos para empreendimentos, fará análises, planos altimétricos e um levantamento apurado das condições do espaço a partir de imagens capturadas já na sua primeira visita.
As imagens serão utilizadas em conjunto com um software chamado Sitescan, da consultoria 3DR, para que o processo de decisão da compra seja mais rápido, eficiente e avalizado.
“Logo que terminarmos o voo com o drone, já colocamos a imagem no sistema e fazemos o processamento de imagens, tendo a análise da planagem, orçamento, curva de nível e diversas informações em praticamente um dia”, afirma Rodrigo Penha, Superintendente de Obras da construtora.
A economia esperada pela implementação dessas tecnologias é de 20% a 30% nos custos.
Atualmente, a HM Engenharia utiliza o drone Phantom 4 para monitoramento de evolução das obras. Para as novas tarefas de prospecção de terrenos, pretende investir em um novo modelo, o Mavic Pro 2. Segundo Penha, cada um dos drones possui características específicas que permitem sua utilização nos planos da companhia: “O Phantom é mais estabilizado, então fica mais fácil de fazer o monitoramento da obra, enquanto o Mavic é mais rápido, menor, de fácil utilização, o que facilita o nosso processo de prospecção de terrenos. Provavelmente, teremos de um a três aparelhos, primeiro para poder validar e depois ir colocando em todas as obras”, explica.
Além disso, a empresa espera que este novo projeto possa oferecer soluções para seus clientes, como modelos 3D e maquetes.
“Hoje, muitas das fotos que tiramos das obras, além das nossas análises de evolução, vão também para postagens de comunicação e informações aos clientes”, conta Penha, mas a maior integração com a tecnologia de imagens digitais permitirá serviços de atendimento ao cliente muito mais informatizados.