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30/07/2021
Por Gabriela Cavalcanti, da FSB
A compra de um imóvel ou de um terreno foi para os brasileiros o segundo principal destino das economias. É o que mostra pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) em parceria com o Datafolha entre novembro e dezembro do ano passado. Em ano marcado pela pandemia da Covid-19, a prioridade foi a reserva de dinheiro para emergências, que ocupou pela primeira vez em quatro anos o topo do ranking. É natural que o investimento mais importante de toda uma vida venha acompanhado de muitas dúvidas: “vale a pena sair do aluguel?”, “como calcular o valor do imóvel que posso comprar e pagar?”, “preciso ter dinheiro guardado para a entrada?”, “como eu sei qual é o apartamento perfeito para mim?”
Para ajudar nessa jornada tão importante, listamos as principais dúvidas de quem pretende iniciar a busca pela casa própria. Dividimos o conteúdo em duas postagens para facilitar o acesso ao conteúdo. Nesta primeira, respondemos as perguntas que antecedem a escolha do imóvel. Ou seja: o que é importante saber antes de visitar os imóveis?
- Como fazer o cálculo do imóvel que posso comprar?
Para saber o cálculo do imóvel é necessário verificar as condições de financiamento do banco escolhido que avalia o perfil de cada cliente, idade, atividade que exerce, renda, além de outras informações. A regra geral, que vale para todas as instituições financeiras, é que o valor máximo que o cliente poderá utilizar para financiar o imóvel não pode ser superior a 30% da renda familiar mensal. Desta maneira, a faixa de preço dos imóveis será determinada de acordo com o valor financiado.
- Financiamento ou consórcio?
Para quem busca comprar um empreendimento sem pressa, o consórcio é uma ótima opção. Nessa modalidade de crédito, pessoas se unem para comprar um bem. Cada uma paga parcelas mensalmente e participa de sorteios e lances para definir qual dos participantes receberá o dinheiro acumulado para comprar o imóvel. Assim, você pode ser contemplado logo no início ou no fim do programa.
Já o financiamento é a saída para quem quer comprar o imóvel de forma mais rápida. Os bancos disponibilizam o valor acordado e os clientes pagam prestações com juros mensais.
A grande diferença consiste que no financiamento, o empreendimento fica alienado no banco até sua quitação e no consórcio não.
A HM oferece empreendimentos que estão enquadrados no Programa Habitacional Casa Verde e Amarela (PCVA) criado pelo Governo Federal em substituição ao Minha Casa, Minha Vida.
Ele é voltado para o financiamento do primeiro imóvel para pessoas com rendas até R$7 mil. A iniciativa é dividida em três faixas:
- Faixa 1,5 – Até R$ 2 mil: Os subsídios são de até R$47.500 conforme renda e região do imóvel
- Faixa 2 – De R$2 mil a R$4 mil: Os subsídios podem chegar até R$ 29.000,00 de acordo com a renda e a localização do empreendimento.
- Faixa 3 – R$ 4 mil a R$7 mil: As taxas de juros atrativas.
As taxas de financiamento variam entre 4,75% a 8% ao ano, a depender da faixa de renda da família.
- É preciso ter dinheiro guardado para a entrada?
Não. Existe a possibilidade de financiar a entrada do apartamento, utilizar o subsídio habitacional do governo no PCVA e o Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) contanto que tenha trabalhado no mínimo três anos consecutivos ou não, não tenha utilizado os recursos do FGTS no mínimo de três anos, ser o primeiro imóvel e residir na região metropolitana do empreendimento.
No entanto, na maioria dos casos, a entrada varia conforme a renda familiar. Em média, é necessário 20% do valor do empreendimento e o restante pode ser financiado.
- Como saber se vale a pena sair do aluguel e iniciar o processo de compra de um imóvel próprio?
Primeiro passo é analisar quanto o aluguel compromete a sua renda, caso seja até 30%, vale a pena comprar um empreendimento. Isso porque existem formas de pagamento que permitem uma parcela menor ou igual ao aluguel.
Mas, se você não tem um planejamento financeiro para pagar à vista ou condições para financiar um imóvel, talvez ainda não seja o momento de tomar esta decisão.
- Novo ou usado?
Não há uma opção melhor que a outra. Ambas têm pontos positivos e outros nem tanto e a escolha vai variar de acordo com a necessidade e preferência de cada um. Mas alguns pontos devem ser considerados no momento da decisão.
Imóveis novos podem ser comprados na planta, em fase de construção ou prontos para morar. Para quem não tem pressa de se mudar, a preferência por moradias na planta ou em fase inicial de obras permite melhores condições de negociação e o valor da entrada pode ser distribuído por todo o período em que o imóvel estiver em obras. Para imóveis usados, há a possibilidade de negociação direta com o atual proprietário, o que pode resultar na redução do preço final. Estes imóveis também podem ser financiados.
Quando o assunto é estrutura é importante lembrar que casas ou apartamentos novos são projetados de acordo com as legislações vigentes de segurança e com o que há de mais moderno na construção civil. As instalações elétricas e hidráulicas são novas e não vão exigir manutenção em curto e médio prazos. Os acabamentos são mais modernos e as unidades oferecem funcionalidades que facilitam o dia a dia dos moradores. em muitos casos há mais vagas na garagem.
Já os usados, especialmente os mais antigos, podem ser mais espaçosos e estar mais bem localizados, especialmente os que têm cerca de 30 anos de idade. Muitos deles já contam com armários fixos em quartos e cozinhas, piso e iluminação. Algumas vezes, necessitam de reforma e mudanças que precisam ser previstas no orçamento.
- Como início a pesquisa?
O ideal é não ter pressa, afinal este pode ser o maior investimento da sua vida. Pesquisas revelam que os brasileiros levam em torno de dois a três anos para juntarem o dinheiro de entrada do imóvel, por isso, é importante se programar. Faça seu planejamento financeiro, escolha a região que gostaria de morar levando em consideração como você pretende se deslocar, se você utiliza transporte público, morar próximo de terminais ou ponto de ônibus pode te ajudar. Mas, se você quer mais tranquilidade e imóveis maiores, residir em ambientes mais afastados da região central é o melhor caminho. Não esqueça também de verificar a infraestrutura, movimentação noturna, policiamento e estatísticas do local escolhido para saber como é a segurança na região.
Dica: Pesquise com antecedência, fale com um corretor para tirar todas as suas dúvidas e tenha calma na hora de tomar sua decisão.
- Como sei qual é o tipo de imóvel perfeito para mim? (tamanho, localização, preço, segurança, opções de lazer, características da construção, valorização)
O imóvel ideal deve estar relacionado a rotina da família, momento de vida e valor disposto a ser pago, pois, o preço varia conforme o local. Analise o preço que você pode pagar, de acordo a localização e tamanho.
As regiões nas quais os imóveis são construídos apresentam a tendência de valorização e desenvolvimento conforme o andamento da obra. Rogério Gazolla, gerente de uma imobiliária credenciada da HM, afirma que os imóveis têm em média 20% a 30% de valorização do valor inicial do lançamento até a entrega.
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Foto: Freepik