Mulheres na Engenharia, hoje é o dia delas!

Hoje, Dia das Mulheres na Engenharia, é uma data para celebrar as conquistas delas, engenheiras civis, elétricas, mecânicas, químicas e tantas outras especialistas que, dia após dia, ajudam a construir o desenvolvimento de uma nação. Na HM Engenharia, temos o maior orgulho de contar com engenheiras incríveis que, com suas habilidades e profissionalismo, ajudam a construir o sonho de milhares de clientes. Hoje nosso blog é dedicado a elas! Vem com a gente conhecer um pouco da história e das conquistas da Ivânia, da Taiza e da Aline. E para todas as engenheiras, um feliz dia!

 

Ivânia Serazzi Melchert,
Engenheira de Obras

Na HM desde 2012, Ivânia executa os projetos “do papel à realidade”, como diz, coordenando equipes e processos.

Formada há 35 anos, ela conta que a modalidade raramente era a escolha das mulheres naquela época, mas a profissão a atraiu pelo fato de gostar de ciências exatas. “Quando me perguntavam o que eu iria cursar na faculdade e eu dizia Engenharia, me aconselhavam a cursar Arquitetura, pois Engenharia era ‘profissão de homem’”, conta.

De lá para cá, ela superou desafios e preconceitos. “A primeira construtora em que trabalhei não contratava mulheres para as obras, somente para o escritório. Assim, não consegui atuar onde desejava, somente depois de alguns anos pude fazer essa escolha”, relembra Ivânia.

Mas uma coisa é certa: ela não se arrepende da profissão que escolheu abraçar, mesmo diante das barreiras sociais. Em suas palavras, “a Engenharia é gratificante e emocionante, pois evocamos soluções criativas para problemas complexos”.

Para Ivânia, ser engenheira na HM, onde a metade do efetivo de Obras é mulher e onde elas também são maioria no escritório, é um orgulho e uma vitória. “Nos últimos anos muitas barreiras foram quebradas e estamos conquistando o nosso espaço, vencendo o preconceito e a desigualdade. Porém ainda há muito trabalho a ser feito”, finaliza.

 

Taiza de Paula Silva, Engenheira Civil

A paixão de Taiza pela Engenharia começou cedo, aos 16 anos, ao ser contratada como vendedora em uma loja de materiais de construção. “Ainda jovem, tive o desafio de aprender tudo sobre os materiais de construção para conseguir sobreviver nas vendas. Acabei me apaixonando pela Construção Civil”, relembra. Outra inspiração veio da família, com seu irmão Giovani e seu tio Geraldo, ambos engenheiros, que a incentivaram a seguir a carreira.

Por ser uma gestora de obra, ambiente de maioria masculina, Taiza conta que já sofreu preconceito, mas nunca se deixou abater. “Ser mulher e engenheira em um universo extremamente masculino me ensinou a ser forte”, afirma ela.

Hoje ela sabe que tomou a decisão correta. “Todos os dias, quando me levanto para trabalhar, tenho a certeza de que fiz a melhor escolha da minha vida”, conta. Para Taiza, isso acontece em parte pelos desafios diários e pela possibilidade proporcionada pela engenharia de conhecer lugares e pessoas novas. E, acima de tudo, pela gratidão de ajudar a construir os sonhos das pessoas. “Entregar um empreendimento e ver a alegria e a emoção nos olhos das pessoas não tem preço”, diz.

A mensagem que ela deixa hoje é para que engenheiras continuem conquistando o seu espaço, sempre com dedicação, profissionalismo e carinho. “Não temos limites para os nossos sonhos. Tudo pode ser conquistado quando fazemos disso um objetivo”, diz.

 

Aline Imaculada Santos, Engenheira Civil

Lá em 2008, ao prestar o vestibular, o curso de Arquitetura foi a primeira opção de Aline. Porém, por acaso ou destino, foi na segunda opção – Engenharia – que ela conseguiu uma bolsa 100% pelo ProUni, e isso a fez escolher o curso na época.

Hoje Engenheira Civil, ela trabalha nas obras da HM, especificamente no setor de Produção, focada em monitorar o desempenho das obras a partir de metas e cronogramas bem estabelecidos. E não poderia estar mais feliz pela decisão que tomou. “Sendo bem sincera, faria tudo de novo e escolheria a Engenharia Civil”, conta.

O que mais a satisfaz na profissão é começar um projeto do zero, vencer desafios dia após dia e, no final, ver o resultado. “Posso dizer que tenho o privilégio de realizar sonhos com a minha profissão”, diz ela.

Os desafios profissionais foram muitos, começando já nas salas de aula majoritariamente masculinas. As adversidades, no entanto, fizeram o oposto de desanimá-la. Assim, como ela mesmo diz, conseguiu conquistar o seu espaço. “Ser mulher na Engenharia é quebrar muitas barreiras, ser desafiada o tempo todo e, acima de tudo, ter o prazer da conquista”, afirma.

O conselho que ela deixa para as mulheres nesta data é para não se deixarem abater diante dos desafios que a vida impõe. “Não sabemos o quão capazes e fortes nós somos, mas quando passamos por uma situação difícil nós percebemos. Então, enfrentem!”, aconselha.

 

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